sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O saber e o querer...

Há o que você sabe e o que as pessoas querem que você saiba
Há o que você quer saber e o que ninguém quer que você saiba
Há o que você não sabe e o que não quer que alguém saiba
Não há nada que você sabe e que faça diferença quando alguém saiba

sábado, 22 de janeiro de 2011

Por oficio...

A solidão que alguns fingem que sentem se revela pura e limpida naqueles que estão sozinhos rodeados por pessoas.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Falsa Recíproca

Pela primeira vez venho aqui, tentando expressar minha frustração em relação à banalização dos sentimentos, ou melhor, como é difícil saber o que as pessoas sentem por nós. Muitas vezes, quando estamos convictos do puro sentir que alguém nos tem, e avançamos a toda velocidade, já que vemos um enorme caminho reto pela frente, é quando damos fortemente com a acara num muro de concreto que surgiu repentinamente e, como conseqüência, ficamos em pedaços. Dizem que psicologia nos ensina a entender os comportamentos, mas acho difícil de acreditar que estes interpretadores da mente humana nunca tenham encontrado muralahas que surgem do nada nos seus caminhos. Tem sido assim comigo o tempo todo.
Não sei em quantas muralha ainda vou dar de cara, mas as que me partiram, de nada me serviram de experiência.
Acho que nunca nunca mais vou acreditar numa lágrima sincera que derramem por mim e nem no brilho do olho que se acenda ao me ver. Apenas acho.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Grades da Liberdade

Sentia que a noite avançava lentamente a medida que o telhado e as janelas eram castigados pela chuva que caía. O pouco líquido restante na garrafa denunciava que já não mais pensava com a mesma lucidez, essa mesma que o fez pensar que todas as palavras amargas dirigidas a ela tinham o mesmo gosto deste conhaque que colocava para dentro, talvez numa esperança ingênua de o alcóol pudesse limpar as feridas que trazia por dentro.

- Ela vai voltar, sempre volta...

Essa idéia que mal se podia colocar em pé servia como o analgésico necessário ao mal estar que misturado aos tragos que tinha tomado, deixavam uma agonia que se apoderava cada vez mais daquele espaço reduzido.
Cambaleante chegou a cama, onde ainda podia repousar, mesmo com as voltas que sentia, adormeceu depois de ver repetidas vezes o mundo girar sem que saísse do lugar...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Estranho e secreto

Aos que passavam por ele na rua, o estranhamento era visível dado que carregava um sorriso a face que o fazia parecer conhecedor de algum segredo sobre algum paraíso terreno que ninguém conhecia...
Ele continuava a caminhar e sorrir, pois sabia que a qualquer momento a imagem dela sairia do seu pensamento para se materializar diante dos seus olhos e estranhava a reação dos que o olhavam como se a felicidade fosse um segredo...